Por muitos anos, eu fui uma pessoa extremamente tímida e insegura.
Na escola, isso se tornava um peso diário. Eu tinha muita dificuldade em fazer amizades, me expressar em sala de aula, participar de trabalhos em grupo — qualquer situação que exigisse socialização ou exposição me deixava desconfortável. E, claro, isso também me fazia sentir inferior, isolado, e até mesmo deslocado.
Falar em público? Nem pensar.
Discordar de alguém com autoridade? Jamais.
Expressar um desejo ou necessidade? Só se fosse absolutamente necessário, e ainda com receio de incomodar.
Essa forma de ser me acompanhou por muitos anos. E o mais curioso é que, por fora, tudo parecia “ok”. Mas por dentro, eu vivia em constante tensão, com medo de ser rejeitado, julgado ou não aceito.
Quando tudo começou a mudar…
Um dia, por indicação de um amigo, ouvi falar sobre hipnose clínica. Confesso que a princípio, achei estranho. Como alguém poderia me ajudar apenas conversando e acessando minha mente subconsciente? Isso não era coisa de show ou entretenimento?
Mas, ao pesquisar mais, entendi que a hipnose clínica nada tem a ver com aquilo que vemos em programas de TV. Pelo contrário — trata-se de uma ferramenta terapêutica séria, eficaz e profundamente transformadora.
Resolvi dar uma chance. E foi na minha primeira sessão que tudo começou a mudar.
A descoberta que mudou minha vida
Durante a sessão, com a condução de um terapeuta experiente, fui guiado até uma memória antiga — a primeira vez que me senti inseguro. Naquela cena, revivi uma situação da infância em que fui exposto, julgado e me senti humilhado.
Naquele momento, compreendi que foi essa emoção não processada que moldou meu comportamento desde então. Sempre que me via em situações parecidas, meu cérebro ativava aquele mesmo padrão emocional, como um piloto automático.
E o mais surpreendente: a situação em si não era tão grave como eu me lembrava.
Mas a minha interpretação emocional foi tão intensa, que se fixou como verdade. Foi aí que percebi: não era racionalidade que comandava minha vida — eram minhas emoções inconscientes.
Emoções que programam comportamentos
A partir disso, entendi que minhas dificuldades de relacionamento, minha timidez e meu medo de me posicionar não vinham da minha personalidade, e sim de programações emocionais criadas lá atrás.
E se foram programadas, também poderiam ser reprogramadas.
Esse entendimento foi libertador. E, por mais difícil que pareça de acreditar, ao final daquela sessão, eu já me sentia diferente.
As mudanças práticas vieram logo
Em poucas sessões, comecei a notar mudanças reais e concretas no meu dia a dia:
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Passei a conversar com mais naturalidade com colegas e familiares;
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Consegui me posicionar em situações onde antes ficava calado;
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A sensação constante de insegurança foi dando lugar a uma confiança tranquila e estável;
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Me senti mais leve, mais dono de mim, mais presente.
Aos poucos, a timidez foi perdendo força, e a minha autoconfiança começou a florescer.
E hoje eu ajudo outras pessoas a fazerem o mesmo
Essa experiência pessoal foi tão transformadora que decidi me aprofundar no estudo da hipnose clínica. Hoje, como profissional, ajudo outras pessoas que também se sentem presas em bloqueios emocionais, a romperem essas barreiras e acessarem sua melhor versão.
E o que percebo todos os dias, no consultório e online, é o quanto muita gente carrega traumas e emoções antigas que limitam sua vida adulta.
A boa notícia? Você não precisa carregar isso para sempre.
Sua mente pode ser reprogramada
A mente funciona como um software. Quando um programa está cheio de “bugs” — erros emocionais, crenças limitantes, traumas não resolvidos — o sistema não funciona bem.
Mas, com a abordagem certa, você pode fazer uma atualização completa.
A hipnose clínica permite acessar a raiz do problema e ressignificar essas emoções. E, ao contrário do que muitos pensam, você não “perde o controle” na sessão. Você participa, conduz, sente, entende — e sai transformado.
Se você está tentando mudar e não consegue…
Talvez o problema não esteja na sua força de vontade.
Talvez esteja na sua “programação” emocional.
Quando você tenta mudar apenas racionalmente, sem acessar o subconsciente, é como tentar empurrar um carro com o freio de mão puxado. Você até faz força, mas algo interno te impede de ir adiante.
Com a ajuda certa, esse “freio” pode ser liberado.
E então, você finalmente consegue agir com leveza, confiança e liberdade.
Conclusão: sua mudança começa agora
Se você se vê em alguma parte dessa história — se sente que tenta, mas não consegue mudar — saiba que há um caminho possível, leve e eficaz.
Você não precisa continuar vivendo limitado por medos, traumas e inseguranças que não fazem mais sentido.
Você pode reprogramar sua mente. Pode se libertar. Pode se transformar.
E se quiser apoio nesse processo, estou por aqui para caminhar ao seu lado.