É muito comum ouvir histórias de pessoas que cresceram sentindo que algo estava faltando — um abraço não dado, uma validação que nunca veio, ou o simples “estou orgulhoso de você” que nunca foi dito.
Mas não estamos aqui para apontar culpados.
A verdade é que os adultos que não souberam oferecer apoio emocional também foram crianças que não receberam apoio emocional. E esse ciclo costuma se repetir por gerações, até que alguém decida interrompê-lo.
Esse alguém pode ser você.
Parar de apontar e começar a assumir: um ato de coragem
É natural, ao refletir sobre o passado, querer encontrar o “porquê” das nossas dores. E muitas vezes esse “porquê” nos leva aos nossos pais, cuidadores, professores ou pessoas que nos magoaram.
Mas seguir nessa direção eternamente é como andar em círculos: você gasta energia, se cansa, e não sai do lugar.
O ponto de virada acontece quando você entende que, independentemente de quem causou as dores, agora é você quem pode cuidar delas.
Sim, hoje você é o adulto.
E isso te dá o poder — e a responsabilidade — de cuidar da sua própria criança interior.
Sua criança interior precisa de você agora
Talvez você não saiba, mas aquela parte ferida ainda vive dentro de você.
Ela se manifesta quando você se sente rejeitado.
Quando sente medo de errar.
Quando se compara com os outros.
Quando sente que precisa agradar todo mundo para ser aceito.
Todas essas reações são ecos do passado, de necessidades emocionais que não foram atendidas e que continuam influenciando seus comportamentos, escolhas e relacionamentos.
Mas aqui está a notícia libertadora:
Você pode acolher essa criança agora.
Você pode aprender a oferecer a si mesmo o apoio emocional que não teve.
Você pode reescrever essa história.
Assumir a responsabilidade é um ato de amor — não de culpa
Ao contrário do que muita gente pensa, assumir a responsabilidade pela sua vida não significa se culpar por tudo.
Na verdade, é o oposto.
É entender que você não teve culpa pelo que aconteceu com você no passado.
Mas que agora, você pode escolher o que fazer com o que restou.
E essa escolha é libertadora.
Porque você deixa de depender da mudança do outro para mudar sua vida.
Você deixa de esperar que alguém venha te “salvar”.
Você se torna protagonista da sua cura, do seu bem-estar, da sua felicidade.
Sim, pode ser assustador — mas você não precisa fazer isso sozinho
Muitas vezes, ao encarar tudo isso, sentimos medo.
Medo de mexer em memórias dolorosas.
Medo de enfrentar verdades que sempre evitamos.
Medo de não saber o que fazer com tudo que vai surgir.
E está tudo bem sentir esse medo.
Você não precisa saber tudo. E não precisa passar por isso sozinho.
É justamente por isso que procurar ajuda profissional é tão poderoso.
Com a orientação certa, você consegue acessar essas partes internas com mais segurança.
Consegue reorganizar emoções, mudar interpretações do passado e desenvolver novas formas de lidar com a vida.
A Hipnose Clínica, por exemplo, é uma ferramenta altamente eficaz para esse processo.
Ela permite acessar memórias emocionais profundas e ressignificá-las.
Você não muda o que aconteceu — mas muda como isso vive dentro de você.
A vida que você quer começa com a decisão de cuidar de você
Talvez você esteja buscando ter mais autoestima.
Ou se livrar da ansiedade.
Talvez você queira ter relacionamentos mais saudáveis, ou realizar projetos importantes.
Mas antes de alcançar tudo isso, é preciso olhar para dentro.
É preciso cuidar daquela parte sua que ainda sente que não é boa o suficiente.
Que ainda espera ser validada.
Que ainda vive com medo de errar.
E esse cuidado começa com você.
Com pequenas decisões diárias de se acolher, se conhecer, se respeitar.
Com a escolha de parar de fugir das suas emoções e começar a se escutar.